quarta-feira, 25 de junho de 2014

Relembre os carros que marcaram a vida dos brasileiros



O pequenino Romi-Isetta





Romi-Isetta — O pequenino Romi-Isetta foi o primeiro automóvel produzido no Brasil, entre 1956 e 1961, pelas Indústrias Romi S/A, em Santa Bárbara d'Oeste, no interior paulista. Derivado do BMW Isetta, o modelo usava motor dois tempos e teve cerca de três mil unidades produzidas. Foi um dos carros pós-Segunda Guerra Mundial.





Aqui esta uma versão moderna do Romi-Isetta.







DKW-Vemag — É provável que seus avós reconheçam este carango. O DKW foi o primeiro automóvel de porte maior produzido no Brasil, dando início à indústria automobilística nacional, em 1958. O modelo brasileiro derivava do alemãoDKW F94, mas a montagem era feita na fábrica da Vemag, em São Paulo, com elevado índice de nacionalização. Em 1961, passou a ser chamado de Belcar — fusão de beautiful (bonito) com car (carro). Sua produção durou 10 anos, foi encerrada em 1967 após a Volkswagen comprar a Vemag. O modelo usava motor de dois tempos e três cilindros.







Volkswagen Fusca — Terceiro carro mais vendido de todos os tempos e segundo a ganhar produção no País (em 1959), o Fusquinha foi o primeiro carro de muitos brasileiros. Seu design lúdico marcou seu tempo e toda uma era da indústria automobilística mundial, assim como sua mecânica robusta, o baixo custo de manutenção e a tração traseira
Vendas no Brasil: 3.037.402 unidades







Volkswagen Kombi — Embora seja um utilitário e não um carro, a van marcou gerações de brasileiros. Foi o segundo veículo a ter produção nacional (depois do Romi-Isetta), em São Bernardo do Campo (SP), de 1956 até o fim de 2013 — era o modelo mais antigo do mundo em produção. Nas vendas brasileiras, é o oitavo mais vendido da história

Vendas no Brasil: 1.439.453 unidades



Esta é a Volkswagen Kombi em 2013, após 56 anos de produção em série no Brasil





Puma GT — Criado pelo designer brasileiro Anísio Campos, este esportivo pequeno de linhas elegantes e imponentes foi lançado em 1967 e foi um dos poucos carros genuinamente brasileiros. O visual foi inspirado no Lamborghini Miura e a produção durou apenas três anos — até 1970, quando foi substituído pelo Puma GTE







Ford Galaxie — Considerado carro de luxo em sua época, o sedã grande bem ao estilo norte-

americano chegou às lojas em 1967 e oferecia direção hidráulica e ar-condicionado, equipamentos considerados de extremo luxo. Sua produção durou até 1983, deixando órfãos muitos admiradores pelo País







Ford Corcel — Lançado em 1968, o sedã nasceu de uma parceria entre Renault e Ford, cujo projeto originou oRenault 12 europeu e o Corcel brasileiro. A primeira geração foi produzida por 9 anos — até 1977

Vendas no Brasil: 1.300.000 unidades







Ford Corcel II — Foi neste ano de 1977 que a montadora lançou a segunda geração do modelo, com plataforma novinha e design mais moderno. O modelo, contudo, sofreu com o motor 1.4 litro de 72 cv — ficou menos potente







Volkswagen Passat — A versão brasileira foi lançada em 1974, um ano após a apresentação mundial. Dois anos depois veio a versão desejada por inúmeros jovens daquela época: o esportivoTS, com seus famosos faróis duplos







Chevrolet Opala — Primeiro automóvel produzido pela General Motors no Brasil, o Opala estreou em 1968 e ficou em linha até 1992, tendo formado um público cativo que justifica o fato de o modelo ser o 12º mais vendido da história

Vendas no Brasil: 1.000.000 de unidades







Chevrolet Chevette — Um dos campeões de vendas da marca no Brasil, o Chevette foi lançado em 1973, mas viveu sua melhor fase de vendas entre 1986 e 1991, período em que seus principais adversários saíram de linhas — VW Fusca, Ford Corcel e Fiat 147. É o sexto carro mais vendido de todos os tempos no Brasil

Vendas no Brasil: 1.600.000 unidades









Fiat 147/Spazio — Pequeno, barato e ágil, o hatch chegou em 1976 para lançar a marca italiana no Brasil. Sua produção durou uma década (até 1986), período suficiente para que o modelo se tornasse o 17º mais vendido do Brasil

Vendas no Brasil : 536.591 unidades







Fiat Uno — Modelo de maior sucesso da Fiat no Brasil, o Uno foi lançado em 1984 e só saiu de linha no fim de 2013 porque o governo brasileiro passou a exigir airbags frontais e freios com ABS e EBD instalados de fábrica em todos os veículos produzidos no País. Por ser muito antigo para a crescente concorrência, uma adaptação não valia à pena

Vendas no Brasil : 3.200.279 unidades







segunda-feira, 23 de junho de 2014

Novas fotos e vídeos de Ferrari F12 TRS Superfície


Se você gostou da Ferrari F12 berlinetta , mas senti que realmente precisava perder seu telhado (para o bem), a fim de ser substituído por wrap-around sem moldura de vidro, em seguida, o TRS F12 vai fazer maravilhas em agradar a sua fantasia.

O que provavelmente não será tão agradável é o fato de que é um one-off, então você provavelmente nunca vai chegar a vê-lo na vida real, bem como o seu preço de US $ 4,2 / € 3,1 milhões ...

Como um exercício de design, no entanto, é simplesmente deslumbrante, mesmo se ele pode ou não pode ter o sistema KERS de aumento de poder de rumores de que alguns disseram que era emprestado da Ferrari

Até que isso seja confirmada ou negada oficialmente, iremos assumir que tem o mesmo 729 hp V12 como o F12 regular, e isso é de nenhuma maneira uma coisa ruim, como alguns comentadores estavam perto de chamá-lo um pouco dominado de qualquer maneira ...




domingo, 22 de junho de 2014

História do táxi

O táxi, propriamente dito, apareceu historicamente quando foram aplicadas taxas à sua utilização através de taxímetros.


Aqui estão alguns taxímetros antigos, já da pra ter uma ideia de como eles eram 1920 a 1970. Em breve farei uma postagem só sobre os taxímetros...
Contudo, o serviço de transportar pessoas numa grande cidade a qualquer pessoa que o solicite é quase tão antigo como a civilização.
O primeiro serviço desse gênero apareceu com a invenção do riquexó — carro de duas rodas puxado por um só homem. Os riquixás surgiram no Japão por volta de 1868, no início da Restauração Meiji.




Existia, embora em pouca abundância, nas principais cidades da Antiguidade, mas era exclusivo das elites, que possuíam escravos para puxar esses carros.
Nas ruas da Roma Antiga, circulavam liteiras transportadas por dois ou quatro escravos que levavam quem quer que os solicitasse. Essa pessoa teria de pagar apenas o preço previamente estipulado pelo amo desses escravos. Apesar de já existirem veículos com rodas, os "táxis" romanos não os utilizavam devido às movimentadas vias de comunicação da metrópole.

Aqui estão algumas liteiras.





Depois da Queda do Império Romano do Ocidente, os carros e carruagens começaram a desaparecer das grandes metrópoles, tal como a sua população, que foi para o meio rural à procura de subsistência. Este acontecimento ditou o fim dos serviços de transporte público e privado.
Século V - Século XIX
Na Idade Média o transporte de pessoas era assegurado por carruagens muito rudimentares de tração animal, que no Renascimento foram melhoradas tendo sido acrescentados ornamentos, cobertura e até cortinas. Em 1605, apareceram em Londres as primeiras carruagens de aluguel — as hackney.

Aqui estão algumas hackney.




Sociables

O sucesso foi tanto que, em 1634, o elevado número de carruagens de aluguel fazia com que as principais ruas da metrópole ficassem completamente engarrafadas, o que levou o Parlamento a limitar o número de carruagens a circular. mas não só em Londres havia problemas de tráfego por causa de carruagens de aluguel; também em Paris, primeiro os corbillards e depois os sociables.

Corbillards 



Corbillards moderno, carro funerário

Corbillards e depois os Sociables fizeram um estrondoso sucesso no século XVII. Já nos finais do mesmo século, surgiram na Alemanha os inovadores landau e os landaulet (versão reduzida do Landau).

Carruagem Landau do Rei Ludwig II. Fabricante de carruagens e seleiro da Corte Real Johann Michael Mayer; Munique

Landau, ou landó, é francês e teve sua origem no século XVIII. Era um tipo de carruagem muito luxuosa que tinha como característica marcante dois bancos situados frente a frente. O nome da carruagem veio da cidade alemã de Landau, onde a carruagem era produzida.

O landau de Rui é do século XIX puxada por uma parelha de cavalos e lhe foi oferecido pelo cunhado Carlos Viana Bandeira e pelos amigos Carlos Nunes de Aguiar e Antônio Barroso Fernandes. Assim também o coupé e o vitória. Este último, o preferido da família, foi depois vendido e rodou muito, a aluguel, pelas ruas de Petrópolis, onde fez fama por ter pertencido ao Conselheiro.

Posteriormente, no século XVIII, foi criado o gig na França, que deu origem ao tilbury em Inglaterra e posteriormente ao cabriolet. No século XIX já qualquer grande cidade tinha centenas, ou mesmo milhares de carruagens de aluguel.

Uma tilbury no Museu de carros de cavalos de Geraz do Lima, Portugal


O cabriolé é uma carruagem de duas rodas, sem portas, com toldo e feita para transportar duas pessoas, uma das quais serve como condutora. Por ser leve e rápida, puxada por apenas um cavalo, era muito usada como carro de aluguel tanto em Londres quanto em Paris. É praticamente um conversível oitocentista.


Século XIX - Século XXI
Os primeiro táxis motorizados apareceram em 1896 na cidade alemã de Estugarda. No ano seguinte, Freidrich Greiner abriu uma empresa concorrente, na mesma cidade, mas os seus carros estavam equipadas com um sistema inovador de cobrança — o taxímetro. A implantação dos táxis foi generalizada em 1907. Nesse mesmo ano, em Paris, todos os carros de aluguel tinha de possuir um taxímetro obrigado por lei. Antes da Primeira Guerra Mundial já todas as grandes cidades europeias e americanas tinham serviço de táxis legais e pintados com esquemas de cores diferentes. Desde então as alterações foram poucas, apenas nos aparelhos possuídos pelos carros, tais como um rádio, ou ar condicionado.

O primeiro táxi surgiu em 1896


Dez anos depois da patente do primeiro automóvel, registada por Gottlieb Daimler em 29 de Janeiro de 1896, surgiu em Estugarda (Alemanha) o primeiro táxi animado por motor.


O modelo, com pneus de borracha, podia ser equipado com uma capota de lona e, nos dias mais frios, os lugares traseiros podiam ser aquecidos, enquanto que, no Verão, a capota e os vidros eram removidos.


O primeiro táxi motorizado cumpria diariamente 70 km nas suas voltas pela cidade, muito mais do que uma carruagem puxada por cavalos podia fazer. É certo que no início, os clientes de August Greiner tiveram receio da “velocidade estonteante”, mas a aventura era grande e o operador de táxis teve grandes lucros. Até 1899, encomendou sete unidades deste veículo, o antepassado dos táxis em geral e muito em particular dos Mercedes que hoje estão associados em grande parte do mundo a este serviço de transporte.