Motor do novo Ford Ka desenvolve 85 cv com etanol, diz a montadora
A Ford apresentou nesta quarta-feira (9) os detalhes do novo motor que será fabricado em Camaçari (BA) e vai equipar o Novo Ka, cujo lançamento é previsto para o segundo semestre deste ano.
Segundo a montadora, o bloco será 1.0 litros, o primeiro da marca com 3 cilindros flex -a maioria dos carros do segmento utiliza blocos de 4 cilindros. Ainda de acordo com a Ford, o propulsor desenvolve 85 cavalos de potência, com etanol, e 80 cv, com gasolina, a 6.500 rotações por minuto.
Isso o deixa à frente de rivais que também possuem versão 1.0 flex, como o Volkswagen Gol (76 cv com álcool), Fiat Uno e Palio (75 cv), Chevrolet Onix (80 cv) e Hyundai HB20 (80 cv), que também utiliza um bloco de 3 cilindros. Outro que aderiu "à moda" de um cilindro a menos, o recém-lançado Volkswagen Up!, também é menos potente: 82 cv.
O antigo Ka tinha um motor de 72 cv (também quando abastecido com etanol) e o Fiesta Rocam, que deverá ser aposentado pelo Novo Ka, tem 73 cv, com a opção 1.0.
Novo Ka terá versão hatch...
O bloco do Novo Ka também adotará a tecnologia que dispensa o "tanquinho" de partida a frio, batizada na Ford de Easy Start.
'Moda' do 3 cilindros
Os motores de 3 cilindros são usados há tempos pela indústria, mas os modernos aliam o tamanho menor a um desempenho de bloco maior, a fim de contribuir para que o carro fique mais leve e, consequentemente, consuma menos combustível.
... Versão sedã
Heumann informou que o novo bloco pesa 85 kg e tem design compacto. "É pequeno e cabe até em uma mala", afirma.
A montadora diz que o motor de 3 cilindros supera os de 4. "Ele se comporta até melhor que o de quatro cilindros", diz o gerente de motores da Ford América Latina, Volker Heumann.
A Ford já havia prometido que o modelo será o mais econômico do segmento, mas ainda não informou os números de consumo de combustível. "A concepção é baseada na redução de peso e baixo consumo. Ele tem o motor balanceado e é econômico. Mas não é possível ainda passar os valores", afirmou o executivo.
O propulsor vai passar no mês que vem pelo teste de laboratório do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). O instituto dá notas de A a E para os carros que menos e mais consomem, respectivamente.
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A Ford promete ainda que o equipamento é suave, "quieto" e conta com baixo nível de vibração, diferente dos motores de 3 cilindros mais antigos.
Um dos recursos usados para isso é a correia dentada ficar imersa em óleo. A marca diz que ela fica alojada em um compartimento dentro do motor e não exige verificação nem manutenção pelo período de 10 anos, ou 240.000 km de uso.
Produção começa
A pré-produção do motor já começou na nova fábrica e a comercialização será gradual, com produção em larga escala até o final do ano. "O motor é para o Brasil. Não tem possibilidade de ir para outro mercado", afirmou Miltion Gil, gerente da fábrica de motores da Ford em Camaçari.
Além da Bahia, o mesmo propulsor é produzido na Alemanha, Romênia e China.
Entre a concepção e a produção, o bloco levou três anos para ser finalizado. Foram realizados, segundo a Ford, 210 mil km de testes e gastas mais de 10 mil horas de computação, entre desenho e simulação.
Seundo a Ford, o motor é derivado do 1.0 EcoBoost, usado no exterior.
Nova fábrica
Na manhã desta quarta-feira, a Ford inaugurou no Polo Industrial de Camaçari a primeira fábrica de motores da região nordeste. A nova instalação ocupa, no complexo da empresa inaugurado em 2001, um prédio de 24 mil m² e recebeu um investimento de cerca de R$ 400 milhões.
Fábrica de motores é inaugurada em Camaçari.
A fábrica conta 40 robôs, 34 centros de usinagem, além de 100% dos equipamentos interligados por wi-fi.
Segundo a Ford, ela é a primeira no Brasil a utilizar o processo Mínima Quantidade de Lubrificantes (MAL) em 100% dos centros de usinagem.
De acordo com a montadora, a operação é completa, uma vez que a unidade produz o bloco e o cabeçote usinados do motor e faz a montagem final.
Segundo informações do governo estadual, a fábrica de motores gerou 300 empregos diretos, sendo que 90% deles baianos. Os trabalhadores passaram por 380 mil horas de treinamento especializado.
A cerimônia contou com a presença do governador da Bahia, Jaques Wagner, do Ministro dos Transportes, Cesar Borges, do vice-presidente de Assuntos Corporativos da Ford para América do Sul, Rogelio Golfarb, e o presidente da montadora no Brasil, Steven Armstrong.
Com a inauguração, o centro já começa a operar nesta quarta-feira. Segundo o governo, a expectativa é de que sejam montados 210 mil motores por ano.
Novo Ka
A Ford usará o nome Ka para um modelo feito "do zero", que é diferente do hatch vendido até o início deste ano no mercado brasileiro. O Novo Ka será um modelo global, isto é, terá a mesma "cara" em vários países, será maior do que o "Kazinho" e também terá uma versão sedã. Ambos foram desenvolvidas e serão produzidos em Camaçari.
A montadora não informou ainda que outros países também fabricarão e venderão o Ka global, mas a versão sedã também foi apresentada na Índia, no início do ano, onde será chamado de Figo, outro nome já existente.
Novo Ford Ka (Foto: Luciana de Oliveira/G1)
O novo Ka divide a mesma plataforma com o New Fiesta e o EcoSport. Assim como ocorreu com o hatch, o sedã teve apenas o design exterior apresentado: o interior do Ka ainda não foi revelado.
A montadora apenas adiantou, assim como fez ao introduzir o hatch, que pretende entregar itens de tecnologia, como sistema de conectividade, o Sync.
“Dois carros globais foram anunciados aqui dentro e agora um motor global anunciado. Ultrapassamos muito em ser uma fábrica automotiva. Somos um centro de desenvolvimento de produtos”, disse o governador Jaques Wagner durante a cerimônia de inauguração nesta quarta-feira.
O complexo da Ford em Camaçari recebeu investimento inicial de cerca de US$ 1,2 bilhão diretos e US$ 700 milhões de fornecedores.
Por ano, são produzidos no local, que dispõe de quase 10 mil funcionários, 250 mil veículos e mil veículos ao dia nos modelos Fiesta Hatch (versão antiga, chamada de Rocam), Fiesta Sedan (Rocam), EcoSport e Courier. O New Fiesta (hatch e sedã) é produzido em São Bernando do Campo (SP).
Fábrica de motores é inaugurada em Camaçari
A designação dos veículos aéreos recém-chegados são N-7103 e N-7106
Seu tanque de combustível permite uma autonomia de até cerca de 4h 30min para levar os soldados para onde for necessário
O programa H-XBR prevê a entrega deste modelo a todas as Forças Armadas.
É possível viajar por até 909 km com estes helicópteros sem precisar reabastecer.
O máximo que eles podem chegar de altura é 3.968 m, uma medida razoável.
Segundo a empresa, este é o primeiro helicóptero que passa por todas as etapas de produção no país.
A Marinha já possui duas aeronaves deste modelo.
Os helicópteros são do modelo EC725/UH-15.
A entrega também garante o repasse de tecnologia e investimentos.
Estas não são as primeiras aeronaves entregues ao Brasil. Essa realização é resultado do contrato assinado em 2008 com o Ministério da Defesa para fabricação local de 50 aeronaves destinadas às Forças Armadas, com transferência de tecnologia, alto índice de nacionalização e um amplo envolvimento da cadeia industrial brasileira.
Com o rotor girando, seu comprimento chega a 19,50 m. Sua altura é de 4,97 m, e apenas suas hélices principais possuem o tamanho de 16,20 m.
São verdadeiras máquinas de guerra.
Em situações de guerra, a aeronave está apta a transportar até 31 passageiros simultaneamente.
A fabricação desta aeronave no País também significa a vinda de novas tecnologias.
Este mesmo modelo já foi entregue anteriormente às Forças Armadas.
O GTE (Grupamento de Transporte Especial), que faz o transporte da presidente da república, também possui este modelo de helicóptero
